Marielle Durand nasceu à beira dos anos 80 na Bruxelas de Hergé. A sua alma cosmopolita rapidamente a incitou a descobrir novos horizontes.
Marielle estuda em Paris e em Berlim, lugares onde aprende a observar, a analisar e a recriar a vida e as pessoas nos seus livros de desenhos.
Do alto do Rockefeller Center em NY, das colinas de Sarajevo, do meio de um deserto na Argélia ou de um estaleiro de obras em Berlim, Marielle gosta de aproximar lugares longínquos da sua audiência.
Depois de uma grave lesão na mão direita em 2015, começou a fazer experiências com a mão esquerda. Desde então, continuou a desenhar e pintar usando as duas mãos sempre que possível.
Passar conhecimento a outros faz parte da sua ética de trabalho. Regularmente dá workshops a artistas principiantes ou a colegas de profissão.
Marielle tem o condão de se maravilhar sempre com a beleza do mundo, esforçando-se para captar partes desse mundo e criar emoções.
O que a surpreendeu nesta viagem?
Desde o começo até ao final, foi um verdadeiro prazer para os olhos, alma e corpo. Cheguei a Lisboa no dia em que o Sporting venceu o campeonato e toda aquela semana no Alentejo parecia estar imbuída desta alegria e vida, que era tão intensa e estava aberta novamente.
Se tivesse de contar a uma criança sobre a sua viagem, o que diria?
Se quiserem viajar no tempo (em Santa Susana), ver os golfinhos a nadar, tomar pequenos-almoços de príncipes e princesas, caminhar por ruinas romanas, andar de cavalo na praia, entrar numa mina antiga, comer o melhor peixe e pratos locais, ver cegonhas a fazer os ninhos e a voar, vão ao Alentejo. Ficarão maravilhados!
Qual foi o seu momento preferido desta viagem?
Foi provavelmente no Cabo Sardão. Esta costa, selvagem e linda, é realmente uma beleza! Recordou-me a costa da Bretanha com as enormes arribas escuras e praias secretas.
De que forma esta experiência mudou a sua forma de viajar de hoje em diante?
O Alentejo é um lugar lindo para onde viajar. Estou muito grata por ter tido a oportunidade de o descobrir com este ótimo projeto dos Sketchers. Sem dúvida nenhuma vou querer voltar e apreciar estes lugares novamente.
