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O olhar criativo de

Lapin

Lapin define-se como um ilustrador móvel, registando a sua vida inteira em desenhos.

Lapin é um artista francês que vive em Barcelona. Já encheu cerca de 200 cadernos de desenhos nos últimos 19 anos.

Costuma desenhar em livros de contabilidade antigos que encontra nas feiras de antiguidades.

Participa na comunidade Urban Sketchers desde o início, ensina a arte de desenhar a alunos de mestrado na Universidade Elisava de Barcelona e fui nomeado pintor aéreo e espacial oficial do exército francês em 2019.

Publicou 30 livros sobre Barcelona, Paris, Japão, Cuba e tantos outros temas.

O «ilustrador móvel» move-se como peixe na água pelas terras alentejanas.

Conte-nos algo que tenha visto e que nunca tinha visto antes.

Observar íbis-pretos e graças ao pôr-do-sol durante o passeio de barco no Tejo foi imperdível. Não esperava ver estas aves selvagens na Europa.

Qual foi o maior desafio e a maior recompensa desta experiência?

O maior desafio foi captar tantos lugares num período de tempo tão curto. Isto forçou-me a desenhar mais depressa do que o normal, controlando menos o meu desenho ao mesmo tempo que confiava na minha intuição. Sei que terei de revisitar alguns destes lugares, uma vez que deixei muitos desenhos para trás...

Houve alguma refeição em especial que lhe tenha ficado na memória?

O meu prato favorito foi uma sopa de tomate - simples, mas tão saborosa. Era capaz de voltar ao Alentejo só por causa desta sopa. Nessa mesma refeição, também comi queijo "Monte da Vinha", outra experiência inesquecível. Era tão bom!

Qual foi o seu momento preferido desta viagem?

Houve muitos momentos intensos durante esta viagem, como desenhar a cidade de Elvas de manhã, admirar o panorama incrível de Mosnaraz ou passear à noite em Castelo de Vide. Mas o momento mais intenso foi ver as éguas a correrem nos campos quando visitámos Alter Real. Irei sempre lembrar-me do som e da poeira de todos aqueles cavalos a correr à nossa frente.