Visit Portugal

O olhar criativo de

Pedro Loureiro

Pedro Loureiro é natural de Lagos. Nesta tour regressa a casa para ver tudo com novos olhos.

Nascido no Barlavento algarvio, uma infância de Lego e castelos de areia levou-o a estudar arquitetura, mas uma adolescência de bandas desenhadas conduziu-o à ilustração. Trabalha a meio das duas profissões, como ilustrador de arquitetura. Gosta de desenhar, de viajar e de cortar vegetais em pequenos pedaços.

Ensina regularmente em oficinas de desenho e aguarela, e conta histórias no seu blog Storysketching e nos Urban Sketchers Portugal. Escreveu artigos para o Drawing Attention, a revista mensal dos Urban Sketchers. Coordena os Wedding Sketchers, juntamente com dois companheiros artistas, e o grupo de desenho de modelo Muse Lisboa.

De mente curiosa e de natureza gentil, Pedro mostra-nos a sua terra com toda a generosidade.

O que o surpreendeu nesta viagem?

A experiência de desenhar uma viagem é-me já familiar. Mas o surpreendente foi ver a viagem e a região através dos olhos dos meus companheiros de viagem. A diferença no olhar, na atenção e na descoberta que cada um fez do Algarve. Mais valiosa que a nossa própria visão sobre uma viagem é o mosaico de visões de um grupo de viajantes com diferentes expressões artísticas.

Conte-nos algo que tenha visto e que nunca tinha visto antes.

Sou natural do barlavento do Algarve, e apenas em raras vezes visitei o sotavento. Foi deslumbrante conhecer locais da minha região que ainda não tinha descoberto, particularmente as falésias de Algar Seco e as ruelas e as histórias das gentes de Albufeira.

Se tivesse de contar a uma criança sobre a sua viagem, o que diria?

O nosso caderno é como uma caixinha de tesouros que guardamos dos lugares e pessoas que conhecemos. Os desenhos que fazemos na viagem são um segredo nosso, mas que todos são bem vindos de ver.

De que forma esta experiência mudou a sua forma de viajar de hoje em diante?

Cada viagem que faço é única, e fica sempre registada nos meus cadernos. Esta em particular, mostrou-me que até os locais que julgamos conhecer muito bem têm sempre algo de novo a oferecer aos nossos sentidos. O desenho ajuda a manter-nos num local o tempo suficiente para que essas novidades se manifestem.